Eu gosto do tempo
E ter tempo.
Tempo para dispor dele
E fazer ou não fazer...
Tempo.
Tempo para deixar para amanhã
E para o último segundo...
Dentro do tempo.
E ter tempo
Para ver que tenho tempo.
Para ter tempo!
Mais tempo
Para fazer
Ou não fazer...
Dentro do tempo.
Há tempo suficiente para tudo
Desde que tenha tempo.
E há tempo...
E tanto para fazer...
E não sei o que hei-de fazer
Ao tempo
Que tenho para fazer.
Desde que tenha tempo.
E há tempo...
E tanto para fazer...
E não sei o que hei-de fazer
Ao tempo
Que tenho para fazer.
Eu preciso do tempo!
O tempo não pára.
O tempo está quotidianamente
Superficial
Monótono.
Para onde foi o tempo?
Porque foge o tempo?
Que dia é hoje?
Tanto para fazer e eu com tempo
Sem saber o que hei-de fazer
Ao tempo.
Que fazer...
A tempo!
Fernando Marques
Agora ando a tratar do físico, da alma e da mente. Tenho pouco tempo, portanto. O meu tempo vai ser usado aqui com economia de tempo. Com zeloso tempo. E vou dedicar o que sobra do tempo, a um novo tempo, para voltar com tempo. Espero que a tempo. Concedam-me esse tempo. Com menos tempo, por um tempo, mas vou andando por aqui. Peço-vos esse tempo, para mim.
Uma pequena nota: Este poema, (será que posso chamar-lhe assim?) já tinha sido publicado no À esquerda. Decidi recuperá-lo para o colocar aqui.
Uma pequena nota: Este poema, (será que posso chamar-lhe assim?) já tinha sido publicado no À esquerda. Decidi recuperá-lo para o colocar aqui.
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