Falar
Escrevo
como sei
e como
sinto;
nada oculto,
nem minto;
não me fico
calado;
não engano
ninguém.
Digo
o que tenho
a dizer
(conforme o posso
dizer...)
Os meus poemas
são
a minha voz,
não tem
mistério
-são
um recado
sério.
Não são para adivinhar,
são
para escutar
e compreender.
Ao lê-los
ninguém
pode
entendê-los
de duas maneiras
diferentes
(eles são
o que sinto,
o que tu sentes
-se és
vivo
e queres
continuar
a viver),
nem buscar
no que
digo
-ou para lá
do que digo-
coisas
que
não
quisesse
dizer.
Eu não me calo,
eu falo
sem mentir;
digo
-e digo
com
calor-
para vós,
para comunicar.
Eu não
falo
por
falar.
Eu sigo
-eu vou
para onde for,
para
onde
tenha
de
ir!
Alfredo Reguengo
12/11/1970
Escrevo
como sei
e como
sinto;
nada oculto,
nem minto;
não me fico
calado;
não engano
ninguém.
Digo
o que tenho
a dizer
(conforme o posso
dizer...)
Os meus poemas
são
a minha voz,
não tem
mistério
-são
um recado
sério.
Não são para adivinhar,
são
para escutar
e compreender.
Ao lê-los
ninguém
pode
entendê-los
de duas maneiras
diferentes
(eles são
o que sinto,
o que tu sentes
-se és
vivo
e queres
continuar
a viver),
nem buscar
no que
digo
-ou para lá
do que digo-
coisas
que
não
quisesse
dizer.
Eu não me calo,
eu falo
sem mentir;
digo
-e digo
com
calor-
para vós,
para comunicar.
Eu não
falo
por
falar.
Eu sigo
-eu vou
para onde for,
para
onde
tenha
de
ir!
Alfredo Reguengo
12/11/1970
Sem comentários:
Enviar um comentário