Segundo o jornal Expresso de hoje, há um excedente de mais de 100 mil casas do que a procura e no entanto todos os dias se vêem novas habitações a erguer, acrescentando mais uns milhares a esse número extraordinário, de casas desocupadas.
Os preços da casa continuam, não obstante essa desproporcionalidade, a preços muito elevados e a não baixar, o que desafia uma regra elementar da economia, de os preços tenderem a baixar, quando a oferta é superior à procura.
Muita gente, nos dia de hoje, recorre à compra de casa por empréstimo bancário, com prazos alargados endividando-se fortemente, durante vinte, trinta e quarenta ou mais anos, à custa de uma diminuição da sua qualidade de vida, para poder suportar esses encargos.
Entretanto muitas famílias vivem em casas alugadas, em situações deploráveis, sem o mínimo de condições, e em alguns casos a pagar rendas de valor insuportável. Outras, ainda pior, vivem em barracas ou na rua e sem perspectivas de futuro e sem o mínimo de dignidade.
O país precisa de uma correcta politica de habitação e de habitação social e também de arrendamento, que permita a todos ter uma casa, com as condições exigíveis de dignidade e de bem-estar, em ordem a um desenvolvimento são e harmonioso em linha, com uma vida integrado em sociedade.
As pessoas denotam e com alguma razão, uma grande crise de confiança, em tudo o que diz respeito ao país; nos nossos governantes, dirigentes políticos, nas nossas elites, empresários, neles próprios. As situações não mudam ou mudam pouco. Cada vez há mais ricos e também há mais pobres. A crise económica, a corrupção, não acaba e parece que cresce sempre.
Ocorre-me acrescentar o que disse o arquitecto José Pulido Valente há pouco tempo:
Os preços da casa continuam, não obstante essa desproporcionalidade, a preços muito elevados e a não baixar, o que desafia uma regra elementar da economia, de os preços tenderem a baixar, quando a oferta é superior à procura.
Muita gente, nos dia de hoje, recorre à compra de casa por empréstimo bancário, com prazos alargados endividando-se fortemente, durante vinte, trinta e quarenta ou mais anos, à custa de uma diminuição da sua qualidade de vida, para poder suportar esses encargos.
Entretanto muitas famílias vivem em casas alugadas, em situações deploráveis, sem o mínimo de condições, e em alguns casos a pagar rendas de valor insuportável. Outras, ainda pior, vivem em barracas ou na rua e sem perspectivas de futuro e sem o mínimo de dignidade.
O país precisa de uma correcta politica de habitação e de habitação social e também de arrendamento, que permita a todos ter uma casa, com as condições exigíveis de dignidade e de bem-estar, em ordem a um desenvolvimento são e harmonioso em linha, com uma vida integrado em sociedade.
As pessoas denotam e com alguma razão, uma grande crise de confiança, em tudo o que diz respeito ao país; nos nossos governantes, dirigentes políticos, nas nossas elites, empresários, neles próprios. As situações não mudam ou mudam pouco. Cada vez há mais ricos e também há mais pobres. A crise económica, a corrupção, não acaba e parece que cresce sempre.
Ocorre-me acrescentar o que disse o arquitecto José Pulido Valente há pouco tempo:
Em Portugal a área que está adstrita à construção nos planos directores municipais (PDM), dava para um país com mais de trinta milhões de habitantes. “E mesmo assim continua-se a fazer um país de monos ao alto, desabitados e em degradação”. Uma máfia, uma pornografia intelectual, moral e estética, entre municípios, construtores civis com a “cobertura” entre outros de destacados arquitectos."
Penso ser visível, no meio disto tudo, no mínimo, uma falta de planeamento urbanístico, uma grande especulação imobiliária e um total desprezo pelas famílias mais desprotegidas.
Não é justo, citando, Sérgio Godinho de memória, haver “tanta casa desocupada e tanta gente sem ter onde viver”. Uma das grandes injustiças sociais!
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