domingo, abril 23

Ora aí está uma coisa que não sabia.

Segundo o Correio da manhã, a UGT vai propôr que as "pontes" sejam consideradas dias de férias. Estou espantado. Semprei achei que alguém que metesse uma "ponte" lhe fosse descontado um dia de férias ou um dia de salário.

As pontes existem, não se podem fugir a elas e não encontro nenhum mal nisso. Não percebo esta proposta da UGT. O gozo de férias nas empresas privadas é feito, por acordo, logo, quando algum trabalhador mete uma ponte (que lhe custa um dia de férias) foi com o consentimento, o conhecimento e resulta do acordo, atempadamente, celebrado, entre as partes.

O problema é outro. Não são as pontes. São as tolerâncias de ponto que apenas beneficiam os funcionários públicos (e sobre isso, só há um responsável; o Governo) e o excesso de feriados nacionais.

Tirando casos, excepcionalíssimos, as tolerâncias de ponte deviam ser evitadas. No caso dos feriados, admito que poderiam se cortar alguns, especialmente, certos feriados religiosos..., mas haverá alguém com coragem para isso?

O que não fará, de todo sentido, é passar os feriados, para as segundas ou sextas para acabar com as ditas pontes, como pretendiam Cavaco Silva e depois Bagão Félix. Há datas que pelo seu significado histórico nunca poderão ser "festejadas" noutras alturas, como o 25 de Abril, 1º de Maio, 10 de Junho, e outros.

Agora, se quiserem, acabem com alguns feriados religiosos e diminuam as tolerâncias de ponto. O resto é para enganar tolos. O exemplo das faltas e das "saída prematuras" dos deputados, vem mostrar quem é beneficiado com as tolerâncias, as pontes, certos feriados.

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