Vladimir Putin, Presidente da Federação da Rússia, trouxe às páginas do Diário de Notícias, de domingo, uma prosa de partir o coração.
Putin que mantém uma violenta guerra de ocupação da Tetchenia, uma violenta e mafiosa acumulação capitalista, com consequências dramáticas traz-nos as suas preocupações caridosas quanto aos problemas do mundo.
Putin preocupa-se com as doenças, a gripe das aves, a sida...
Putin preocupa-se com a educação, o acesso à informação…
Putim preocupa-se ainda com a degradação do meio ambiente, com o terrorismo, com as armas de destruição maciça, com os conflitos regionais, nomeadamente no Iraque…
Mas Putin preocupa-se, sobre maneira, com o problema da energia. Reconhece “uma imensa luta pelo poder no sector energético, dominada por interesse económicos e forte tentação proteccionista”. O destaque dado à energia percebe-se bem. A energia assume, cada vez mais, um papel estratégico na medida crescente em que se vão esgotando os combustíveis fósseis. No domínio da energia estará muito do poder futuro no império global. Por isso mesmo, as maiores potências estão unidas na criação do reactor de fusão nuclear – a energia limpa do futuro.
Putin, membro do Conselho de Administração presidido por Bush, reforça bem essa distinção que marca o imperialismo moderno: as potências nacionais, apesar de algumas rivalidades e interesses próprios, estão unidas para agir no mundo.
Putin reclama para o G8 (grupo das oito maiores potências mundiais) um papel colectivo de acção sobre o mundo. Putin, no seu artigo, ignora por completo a ONU. Pois é isso mesmo, o G8 a substituir o papel da ONU. Com um exército próprio: a NATO.
Victor Franco
Putin que mantém uma violenta guerra de ocupação da Tetchenia, uma violenta e mafiosa acumulação capitalista, com consequências dramáticas traz-nos as suas preocupações caridosas quanto aos problemas do mundo.
Putin preocupa-se com as doenças, a gripe das aves, a sida...
Putin preocupa-se com a educação, o acesso à informação…
Putim preocupa-se ainda com a degradação do meio ambiente, com o terrorismo, com as armas de destruição maciça, com os conflitos regionais, nomeadamente no Iraque…
Mas Putin preocupa-se, sobre maneira, com o problema da energia. Reconhece “uma imensa luta pelo poder no sector energético, dominada por interesse económicos e forte tentação proteccionista”. O destaque dado à energia percebe-se bem. A energia assume, cada vez mais, um papel estratégico na medida crescente em que se vão esgotando os combustíveis fósseis. No domínio da energia estará muito do poder futuro no império global. Por isso mesmo, as maiores potências estão unidas na criação do reactor de fusão nuclear – a energia limpa do futuro.
Putin, membro do Conselho de Administração presidido por Bush, reforça bem essa distinção que marca o imperialismo moderno: as potências nacionais, apesar de algumas rivalidades e interesses próprios, estão unidas para agir no mundo.
Putin reclama para o G8 (grupo das oito maiores potências mundiais) um papel colectivo de acção sobre o mundo. Putin, no seu artigo, ignora por completo a ONU. Pois é isso mesmo, o G8 a substituir o papel da ONU. Com um exército próprio: a NATO.
Victor Franco
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