segunda-feira, julho 17

Terrorismo de Estado

Israel é um estado terrorista.
Mais terrorista dos que acusa de terroristas.

Israel responde com toda artilharia contra populações indefesas.

Cerca o Líbano e bombardeia, estradas, pontes, cidades, aldeias, o Aeroporto.

O pretexto desta ofensiva é o rapto de dois soldados Israelitas pelas tropas do Hezbollah.
É apenas um pretexto. Nada justifica uma reacção tão forte e terrorista.

O Líbano está a ferro e fogo porque Israel procura terroristas e aí vão mais umas bombas. Quem está por baixo? Não interessa.

Morrem civis, morrem crianças, as pessoas são desalojadas de suas casas, querem sair do país.

Israel leva tudo em frente. Entra pela Palestina. Bombardeia o Ministério da Economia Palestiniano. Ataca na Faixa de Gaza. Destroi, mata, incendeia.

Neste Sábado, 18 civis entre as quais nove crianças foram queimadas vivas com um bombardeamento, numa aldeia do Líbano.

Parece ser claro que Israel pretende fazer desaparecer do mapa o Líbano.
O cerco não é inocente.
Os ataques fazem-se junto às fronteiras. São cirúrgicos. Atingem pontes e bombas de gasolina.
A intenção parece ser mesmo acabar com o Líbano, destruir as suas infra-estruturas.
Os senhores da Guerra, os poderosos do Golfo, procuram um centro de férias.
Querem tomar o Líbano.

O Hezbollah responde com as armas que tem.
Com um míssil atinge uma fragata Israelita e quatro fuzileiros morrem.
Atinge, também a cidade israelita de Tiberíades, a 35 km da fronteira.

O número de mortes é levado. Mas a censura não permite saber o número de mortos.

O mundo está impávido e sereno.
A União Europeia diz que a reacção ao rapto de dois cidadãos israelitas, é “desproporcionada”, não diz que é terrorista e bárbara.
Zapatero vai um pouco mais longe e diz que “Uma coisa é a defesa, que é legítima, e outra é uma contra-ofensiva e um ataque em larga escala”.
O conselho de segurança da ONU recusa um pedido de cessar-fogo, pedido pelo Líbano.

A guerra e o terror são as únicas armas que Israel conhece.
Os EUA e o presidente Bush são os seus fortes aliados.

Os povos árabes sentem-se na pele e na alma, mais um afronta.

Aquela zona é um barril de polvora!
Um dia estoura mesmo e já é tarde.

Ninguém põe a mão nisto. Há um silêncio cúmplice que protege Israel.
Todas as atrocidades lhe são permitidas. Não desculpo o fundamentalismo árabe.
Não consigo compreender os homens-suícidas que em nome da ibertação do sua pátria, se fazem explodir, matando inocentes. Repito, matando inocentes.

Mas isso nada tem a ver com o terror de um estado que ocupa outro. Que invade outro. Que destroi outro. Que usa as forças pesadas para varrer tudo que lhes aparece na frente. E não é em reposta a retaliações. Não! É um plano estudado, premeditado, estratégico. Quando lhe são dados alguns pretextos, perdem o verniz. E a estratégia do terror avança. Contra tudo e todos.

Aos dirigentes do mundo, falta capacidade ou vontade, para pôr cobro ao conflito latente.

E nós cá vamos. Amanhã é outro dia.
Será que o Tristan vem para o Sporting? O Simão sempre sai do Benfica?
Será que a Margarida vai comentar este post?

Que dia é hoje?


Sem comentários: