Sou um ferveroso adepto da tentativa de construção de um Partido da Esquerda Europeia.
São cerca de 180 militantes de mais de 22 partidos da Europa que estão em Portugal a discutir o futuro da esquerda.
O presidente da Câmara dos Deputados Italiana, Fausto Bertinotti; a conselheira de Estado francesa Yves Salesse; o politólogo especialista em ONG e na organização mundial do comércio Raoul-Marc Jennar, são três das figuras presentes na 1.ª Universidade de Verão do Partido da Esquerda Europeia.
A sessão organizada em Portugal, pelo Bloco de Esquerda, encerra no domingo com a intervenção do presidente da Refundação Comunista Italiana (e do Partido da Esquerda Europeia, que neste momento congrega 26 partidos, sendo que nove deles, têm o estatuto de observadores), Fausto Bertinotti.
"Sob o lema "Esquerda Europeia: conteúdos e práticas de uma alternativa", nas conferências e mesas- -redondas irão falar, entre outros, Francisco Louçã e Miguel Portas, o presidente da maior associação europeia de defesa dos direitos do povo cigano, Masko Kunden, a representante da Autoridade Palestiniana junto do Parlamento Europeu, Adele Atieh, e a deputada do partido israelita Meretz, Daphna Sharfman."
Fico a torcer pelo sucesso desta iniciativa.
E por um grande Partido da Esquerda Europeia, moderno, exigente e plural.
Não é tarefa fácil, mas um grande partido à escala europeia, teria a vantagem de unir esforços, encontrar convergências, promover iniciativas globais, em defesa dos grandes valores culturais e sociais da esquerda.
A esquerda a sério não pode ser só oposição. Estar só na resistência.
Tem de ser mais ambiciosa, querer ir mais longe, querer assumir o poder. À globalização capitalista, deveremos opôr uma globalização social e humanista.
O caminho está aberto!
Sem comentários:
Enviar um comentário