sexta-feira, julho 14

Construir uma nova esquerda

Sou um ferveroso adepto da tentativa de construção de um Partido da Esquerda Europeia.

São cerca de 180 militantes de mais de 22 partidos da Europa que estão em Portugal a discutir o futuro da esquerda.

O presidente da Câmara dos Deputados Italiana, Fausto Bertinotti; a conselheira de Estado francesa Yves Salesse; o politólogo especialista em ONG e na organização mundial do comércio Raoul-Marc Jennar, são três das figuras presentes na 1.ª Universidade de Verão do Partido da Esquerda Europeia.

A sessão organizada em Portugal, pelo Bloco de Esquerda, encerra no domingo com a intervenção do presidente da Refundação Comunista Italiana (e do Partido da Esquerda Europeia, que neste momento congrega 26 partidos, sendo que nove deles, têm o estatuto de observadores), Fausto Bertinotti.

"Sob o lema "Esquerda Europeia: conteúdos e práticas de uma alternativa", nas conferências e mesas- -redondas irão falar, entre outros, Francisco Louçã e Miguel Portas, o presidente da maior associação europeia de defesa dos direitos do povo cigano, Masko Kunden, a representante da Autoridade Palestiniana junto do Parlamento Europeu, Adele Atieh, e a deputada do partido israelita Meretz, Daphna Sharfman."

Fico a torcer pelo sucesso desta iniciativa.


E por um grande Partido da Esquerda Europeia, moderno, exigente e plural.
Não é tarefa fácil, mas um grande partido à escala europeia, teria a vantagem de unir esforços, encontrar convergências, promover iniciativas globais, em defesa dos grandes valores culturais e sociais da esquerda.

A esquerda a sério não pode ser só oposição. Estar só na resistência.


Tem de ser mais ambiciosa, querer ir mais longe, querer assumir o poder. À globalização capitalista, deveremos opôr uma globalização social e humanista.

O caminho está aberto!

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