quarta-feira, fevereiro 1

Força raparigas


Duas mulheres a viverem em união de facto, há três anos, decidem enfrentar a hipócrisia e o código civil anticonstitucional e tentar fazer o casamento civil.

Nada mais justo! A constituição portuguesa não permite a discriminação em função da orientação sexual e portanto esta luta é inteiramente justa. São duas pessoas que se amam e que querem ter os mesmos direitos e deveres que os outros casais heterosexuais e mais nada.

Este acção corajosa, tem tudo para triunfar nos tribunais. Aliás, aproveito esta oportunidade e porque se tratam de mulheres a dar, uma vez mais vez, a cara, para deixar aqui o meu apreço a todas as mulheres do mundo. As mulheres são as grandes heroínas da nossa história colectiva. As mulheres na luta e os homens entretidos em discussões estéreis, "politiquices".

Para comprovar o que digo, basta olhar para as notícias dos últimos dias. Onde há luta e protesto são as mulheres que aparecem. Seja pela escola ou o centro de saúde que fecham ou pela passagem de nível que devia estar encerrada ou contra as demolições das suas casa ou porque o padre da freguesia se vai embora, por ordem do bispo. Seja qual for a razão que ponha em causa os seus legitimos direitos e dos seus, elas lá estão à frente, a dar a cara, a protestar, a defender, a resistir.

Valentes mulheres!

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