quinta-feira, dezembro 1

a pedido da Bárbara

Não me peças poesia.
Não peças…
Não!
Não peças!

Não peças,
O que não quero dar!
Não me peças,
O que não sei dar!...
Agora!

A poesia que pedes
Fala de amor e dor
Fala de paixão e traição
A poesia que pedes
É a fala do coração!...
Agora, não!

Agora não quero.
Não quero deixar falar o coração!
Não quero e pronto!..
Não quero falar em vão!

Talvez um dia.
Talvez…
Mas, agora, não!
Talvez na hora que vem!

Agora, não minha amiga! Não!

Eu não quero ainda que soubesse.
Eu não consigo ainda que quisesse.
Compor poemas de amor…
Redigir lindas melopeias…
Enxergar o mundo cor-de-rosa.

Não, minha amiga. Não!

Eu não consigo e não quero.
Combinar as rimas
Ajustar os versos
Ritmar a poesia
Contar as sílabas
Para sair o poema que tu queres!

Depois, depois!...
Quando o meu mar se acalmar
O sol despontar
O mundo mudar.

Depois sim, amiga.
Depois, talvez consiga!
Vou conseguir…
Na hora que há-de vir!

C/ Dedicatória à minha amiga Helena

4 comentários:

mfc disse...

Lindo... a poesia amorosa do poeta combatente!

Anónimo disse...

Fernando , desta vez me deixastes sem voz....é lindo demais..escreves maravilhosamente bém...
nao sei que dizer, é a primeira vez que me dedicam um poema..e adorei..obrigada por teres pensando em mim.
um beijinho
Helena

Anónimo disse...

Belo!
Felicidades para a nova página.
Bj _ Céu

Anónimo disse...

Ena k talento oculto!
Tens mto jeito pra coisa...
(ainda bem q meteste um poema ja nao sabia o k dizer em relação ao outros posts completamente dedicados á política!)
Gostei de ler, bastante até...

Já reparei que gostas mto da frase and I quote: "Na hora que há-de vir"
Hás-de me explicar o seu verdadeiro significado...

bjo

becas