quarta-feira, agosto 16

(Não) há coincidências

Os que apoiaram a invasão do Iraque apoiaram agora a guerra de Israel contra o Líbano.

Contra o Iraque fez-se uma guerra, invadiu-se um país soberano, morreram e morrem ainda milhares de pessoas, com o falso pretexto de destruir armas químicas, que não existiam. Tudo mentira. Ficou provado.

O país está pior. Corre o risco de fraccionamento. A insegurança é maior. Por dia morrem, ainda hoje, só na capital do Iraque, 50 a 70 pessoas por dia, segundo fonte da administração americana.

No Líbano, o pretexto do bombardeamento em massa, teria sido o rapto de dois soldados israelitas. Agora, aparecem investigações e testemunhos a demonstrar que a guerra já estava planeada, antes do rapto. Nova mentira para uma intervenção terrorista (e no mínimo desproporcionada) mesmo admitindo como verdadeiro o motivo.

Que novos argumentos encontrarão os do costume?

Nestas guerras desenharam-se claramente duas linhas:
Os que apoiam, incondicionalmente, toda a estratégia dos Estados Unidos, mesmo a mais tenebrosa, a mais asquerosa; a guerra que mata, milhares de pessoas inocentes, arruína países, sem questionar as razões profundas de tais crimes… e os outros.

São estes outros que a democracia e a paz mundial precisam. Os senhores da guerra e seus apoiantes que se lixem. Merda para aqueles que em vez de reconhecerem os seus erros irão encontrar, novas desculpas, para justificar, mais um crime contra a humanidade.

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