domingo, agosto 13

50 pessoas são mortas diariamente na capital do Iraque

Os Americanos estão em todas guerras.
Não há uma em que directamente ou por interposição, não tenha lá as patas. Para defender a democracia, dizem. Só alguém demente é que pensará assim. Os Estados Unidos defendem apenas os seus interesses estratégicos mais nada, como grande potência imperial que são e querem continuar a ser. Não são palavras. São os factos que o demonstram.

Outras potências seguem-lhe os passos.
A Europa quer também construir o seu próprio império. Há vozes a defender o reforço no armamento e num exército europeu, como ponto de equilíbrio. Não me convencem. Só apostando na paz se vai lá. Com a mobilização dos povos contra as guerras, contra os terrorismos, pela negociação.

Nessas guerras morrem milhares de pessoas inocentes.

Hoje é com normalidade que se assiste a estas mortes, entram-nos a toda a hora, através das televisões, jornais ou rádios, pela cara adentro. As detonações das bombas que destroem tudo, matam e estropiam pessoas, são o pão-nosso de cada dia.

O mundo anda indiferente ou cheio de medo.

Uma frase de uma senhora lida nas cartas ao director do jornal o Publico, um dia destes, chamou-me a atenção e fixei-me nela. Jamais sairá da minha cabeça.
Dizia ela: Nestes tempos e nesta idade, será que não tenho o direito a gerir os meus afectos?

Será que temos, mesmo?
Confesso que este sentimento passa-me muitas vezes pela cabeça.

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