observo o clarear dos dias esquecidos nas medas do tempo
é pela manhã que inicio a faina e começo a desbravar
a seara do teu corpo repouso breve das mãos no tear
de alegrias e tormentas
há um melro que canta melodias matinais o meu despertador
nas primaveras que dispo com a foice dos dedos
e refresco a minha solidão com o orvalho dos teus cabelos
falaremos do tempo meu amor e da cor dos teus olhos
quando o trigo crescer
Álvaro de Oliveira
Baladas de Orvalho
(Passos de Anisa - 28)
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