Cavaco Silva vem mostrar-se, agora, inquieto com o problema da sustentabilidade da Segurança Social, mas diz que “confia no governo”. Nesse aspecto está bem acompanhado por Mário Soares e Manuel Alegre, pois ambos apoiam as medidas do governo, como o aumento do IVA e o aumento da idade da reforma.
Na verdade, só Francisco Louçã, vem de há muito a alertar para este grave problema e foi o único a inscrever no seu manifesto eleitoral uma proposta de alteração do modelo de financiamento e quis trazer para o debate público esta questão importante para os próximos anos.
Cavaco Silva que no debate com Louçã tinha mostrado desconhecimento sobre os estudos que no âmbito da Assembleia da República tinham sido apresentados, vem agora, dizer que a questão da sustentabilidade, “já deveria ter sido colocada no topo das nossas prioridades.”
É preciso um grande descaramento e desvergonha! Este homem toma-nos por imbecis e papalvos. Esta figura nebulosa aparece-nos agora fingido, contrafeito, dissimulado no sorriso aberto amarelado, surgido do Além, portando a bandeira da esperança, da solução, da prosperidade.
Foi no período em que Cavaco Silva foi governo, de 1985 a 1995, durante dez anos, em períodos de crescimento económico que o governo não transferiu para a Segurança Social, a parte do orçamento de Estado, descontada pelos seus contribuintes (dinheiro que por lei e por direito própria a eles pertencem e que tem aquela única utilização) e que atingiram na época mais de 1 200 milhões de contos segundo o Livro Branco da Segurança Social.
Essa verba nunca chegou a ser reposta por qualquer governo sucessor de Cavaco Silva alegando dificuldades financeiras, mas o Estado mantém a dívida.
Também aqui os Governos Cavaco Silva foram um desastre. Vir agora dizer que está preocupado é de um grande cinismo. Com esta não transferência, Cavaco Silva descapitalizou fortemente a Segurança Social e obrigou o Estado a recorrer aos fundos de capitalização, que são a almofada para os períodos mais críticos, muito mais cedo, para assegurar o pagamento das pensões.
Para quem estiver interessado fica aqui o link da proposta de Louçã para a sustentabilidade da Segurança Social, um documento não perfeito e acabado, certamente, mas importante para o debate urgente que tem de ser travado.
Vá lá, leiam, reflictam, debatam, não é uma proposta qualquer, feita por alguém desqualificado tecnicamente!
Depois não nos digam que não há saídas alternativas, (todos os dias e por todos os meios, repetidas até à exaustão por muitos ignorantes, como é visível em alguns comentários) ao aumento da idade da reforma e ao eliminar sucessivo de conquistas sociais.
Talvez nos consigam convencer.
Na verdade, só Francisco Louçã, vem de há muito a alertar para este grave problema e foi o único a inscrever no seu manifesto eleitoral uma proposta de alteração do modelo de financiamento e quis trazer para o debate público esta questão importante para os próximos anos.
Cavaco Silva que no debate com Louçã tinha mostrado desconhecimento sobre os estudos que no âmbito da Assembleia da República tinham sido apresentados, vem agora, dizer que a questão da sustentabilidade, “já deveria ter sido colocada no topo das nossas prioridades.”
É preciso um grande descaramento e desvergonha! Este homem toma-nos por imbecis e papalvos. Esta figura nebulosa aparece-nos agora fingido, contrafeito, dissimulado no sorriso aberto amarelado, surgido do Além, portando a bandeira da esperança, da solução, da prosperidade.
Foi no período em que Cavaco Silva foi governo, de 1985 a 1995, durante dez anos, em períodos de crescimento económico que o governo não transferiu para a Segurança Social, a parte do orçamento de Estado, descontada pelos seus contribuintes (dinheiro que por lei e por direito própria a eles pertencem e que tem aquela única utilização) e que atingiram na época mais de 1 200 milhões de contos segundo o Livro Branco da Segurança Social.
Essa verba nunca chegou a ser reposta por qualquer governo sucessor de Cavaco Silva alegando dificuldades financeiras, mas o Estado mantém a dívida.
Também aqui os Governos Cavaco Silva foram um desastre. Vir agora dizer que está preocupado é de um grande cinismo. Com esta não transferência, Cavaco Silva descapitalizou fortemente a Segurança Social e obrigou o Estado a recorrer aos fundos de capitalização, que são a almofada para os períodos mais críticos, muito mais cedo, para assegurar o pagamento das pensões.
Para quem estiver interessado fica aqui o link da proposta de Louçã para a sustentabilidade da Segurança Social, um documento não perfeito e acabado, certamente, mas importante para o debate urgente que tem de ser travado.
Vá lá, leiam, reflictam, debatam, não é uma proposta qualquer, feita por alguém desqualificado tecnicamente!
Depois não nos digam que não há saídas alternativas, (todos os dias e por todos os meios, repetidas até à exaustão por muitos ignorantes, como é visível em alguns comentários) ao aumento da idade da reforma e ao eliminar sucessivo de conquistas sociais.
Talvez nos consigam convencer.
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