«Eleitorado de esquerda vai decidir entre mim ou Soares»
Francisco Louçã acredita que vai passar a segunda volta das presidenciais. O candidato apoiado pelo Bloco de Esquerda disse na TSF que se Cavaco Silva não vencer numa primeira volta, terá de enfrentar ou Louça ou Mário Soares.
Ontem, em entrevista ao DN disse o que diria a Bush ; o que pensa sobre temas que outros se furtam a discutir; da responsabilidade de Sócrates no avanço de Cavaco e disse que se está a criar um apartheid social em Portugal.
Mas disse outras coisas importantes de que retirei alguma notas e que não encontrei em Online. (excerto da entrevista ao DN com uns apartes meus.)
“Quando apresento uma alternativa sobre a sustentabilidade da Segurança Social, é porque quero colocar no debate uma clarificação sobre que caminhos são possíveis. Todos os candidatos dizem que defendem a sustentabilidade da Segurança Social, mas dizem uma frase sobre isso. O que é absolutamente irresponsável.”
Bem mas quem é que não afirmará que se preocupa com a sustentabilidade da Segurança Social? O que eu gostava de saber é a importância que lhe atribuem e o que pensam sobre quais as saídas. Pelos vistos, não pensam nada. O que disseram de relevante sobre esta questão fundamental?
“ A Europa está a morrer, está a morrer se se reduz a um orçamento de 1%, se se reduz a uma Europa em três velocidades que não desenvolve politicas de coesão. Eu sou europeísta e defendo uma busca de uma alternativa para a política internacional. Não me quero isolar. Se nos próximos anos não conseguirmos mobilizar-nos para escolher prioridades de desenvolvimentos, ficaremos sempre como uma espécie de colónia da Europa.”
Além de Louçã, nenhum outro candidato, falou sobre a Europa, apresentou algum balanço ou estudo dos 20 anos de adesão. Ou expôs ideias para discussão ou propostas para aperfeiçoamento nos próximos anos. Ninguém! Dizem o que diz o comum dos mortais. Esperava-se mais de candidatos a Presidente da República.
“ Nós somos um País pobre, com dificuldades, temos poucos recursos. Um País que tem dois milhões de pobres e tem grandes problemas do desemprego tem de desenvolver o debate político, clarificando as alternativas, mobilizar recursos e energias.”
O Presidente não resolve o problema do desemprego. Mas no âmbito das suas competências pode promulgar ou vetar leis importantes, promover o debate político, apontar bons exemplos, fazer pedagogia. Quem mais se tem batido pela discussão destes problemas?
“Os eleitores sabem que votam em mim não para que aplique as medidas, mas porque o voto representa o reforço de uma alternativa e porque acreditam que procurarei mobilizar as energias e as maiorias que não nos prendam a uma espécie de inevitabilidade, que são as de aceitação de um apartheid social e da diminuição da politica europeia.”
Tudo muito claro. As balizas estão definidas constitucionalmente, mas Francisco Louçã não deixa de dizer qual será a sua função política, para enfrentar os caminhos que entende fundamentais para desenvolver o País.
Francisco Louçã acredita que vai passar a segunda volta das presidenciais. O candidato apoiado pelo Bloco de Esquerda disse na TSF que se Cavaco Silva não vencer numa primeira volta, terá de enfrentar ou Louça ou Mário Soares.
Ontem, em entrevista ao DN disse o que diria a Bush ; o que pensa sobre temas que outros se furtam a discutir; da responsabilidade de Sócrates no avanço de Cavaco e disse que se está a criar um apartheid social em Portugal.
Mas disse outras coisas importantes de que retirei alguma notas e que não encontrei em Online. (excerto da entrevista ao DN com uns apartes meus.)
“Quando apresento uma alternativa sobre a sustentabilidade da Segurança Social, é porque quero colocar no debate uma clarificação sobre que caminhos são possíveis. Todos os candidatos dizem que defendem a sustentabilidade da Segurança Social, mas dizem uma frase sobre isso. O que é absolutamente irresponsável.”
Bem mas quem é que não afirmará que se preocupa com a sustentabilidade da Segurança Social? O que eu gostava de saber é a importância que lhe atribuem e o que pensam sobre quais as saídas. Pelos vistos, não pensam nada. O que disseram de relevante sobre esta questão fundamental?
“ A Europa está a morrer, está a morrer se se reduz a um orçamento de 1%, se se reduz a uma Europa em três velocidades que não desenvolve politicas de coesão. Eu sou europeísta e defendo uma busca de uma alternativa para a política internacional. Não me quero isolar. Se nos próximos anos não conseguirmos mobilizar-nos para escolher prioridades de desenvolvimentos, ficaremos sempre como uma espécie de colónia da Europa.”
Além de Louçã, nenhum outro candidato, falou sobre a Europa, apresentou algum balanço ou estudo dos 20 anos de adesão. Ou expôs ideias para discussão ou propostas para aperfeiçoamento nos próximos anos. Ninguém! Dizem o que diz o comum dos mortais. Esperava-se mais de candidatos a Presidente da República.
“ Nós somos um País pobre, com dificuldades, temos poucos recursos. Um País que tem dois milhões de pobres e tem grandes problemas do desemprego tem de desenvolver o debate político, clarificando as alternativas, mobilizar recursos e energias.”
O Presidente não resolve o problema do desemprego. Mas no âmbito das suas competências pode promulgar ou vetar leis importantes, promover o debate político, apontar bons exemplos, fazer pedagogia. Quem mais se tem batido pela discussão destes problemas?
“Os eleitores sabem que votam em mim não para que aplique as medidas, mas porque o voto representa o reforço de uma alternativa e porque acreditam que procurarei mobilizar as energias e as maiorias que não nos prendam a uma espécie de inevitabilidade, que são as de aceitação de um apartheid social e da diminuição da politica europeia.”
Tudo muito claro. As balizas estão definidas constitucionalmente, mas Francisco Louçã não deixa de dizer qual será a sua função política, para enfrentar os caminhos que entende fundamentais para desenvolver o País.
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