quarta-feira, janeiro 18

Cavaco não ganhará à primeira volta

“O deputado Louçã concede hoje a última entrevista antes das eleições. É uma entrevista que choca. Pela lucidez, pela inteligência. Mas sobretudo pelo contraste. O contraste com o mesmo Louçã, candidato a Presidente.” (Editorial do Jornal de Negócios).

Sérgio de Figueiredo, director do Jornal de Negócios, surpreende-se. Miguel Sousa Tavares, no Expresso também ficou surpreendido. “Francisco Louçã revelou-se para mim, uma agradável surpresa. Foi, de longe, o melhor e mais bem preparado candidato nos debates”. Muitos outros, antes, já tinham ficado surpreendidos, destacando todas as suas qualidades políticas, técnicas, a sua inteligência, a preparação que revela, um amplo domínio de variados temas. Alguns outros, ainda, só agora “descobriram” o brilhante curriculum profissional e até o percurso político.

Eu também estranho a estranheza deles. Ou talvez não.

Uma leitura obrigatória, a entrevista de Louçã ao Jornal de Negócios, para quem quiser conhecer melhor o seu pensamento e as suas propostas, sobre:

as razões do atraso e os obstáculos para o desenvolvimento do País,
a forma como se aplicaram os fundos estruturais,
um novo modelo de desenvolvimento estruturante,
a liberalização do comércio mundial,
a competitividade de Portugal,
a sustentabilidade da Segurança Social, as alternativas possíveis e as suas propostas,
a transformação dos hospital em PPP,
a necessidade de um orçamento de base zero e de um novo redesenho do Estado,
as privatizações na energia, saúde, ou água,
a reforma do sistema fiscal,
as funções do Presidente da República,
as razões porque Francisco Louçã se considera o único europeísta nestas eleições,
os caminhos que a Europa deve trilhar,
a directiva Bolkstein,
um sistema fiscal europeu e um Banco central com capacidade para emitir títulos de dívida pública ou
a sua explicação para um Cavaco forte nas sondagens e a responsabilidade de Sócrates e de outros candidatos.

A não deixar de ler.

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