Só no Senegal, estarão, segundo a Cruz Vermelha, 100 mil pessoas em lista de espera.
Este é um problema delicado. Por um lado é compreensível que as pessoas da "África Pobre", procure na Europa, a salvação para uma vida um pouco melhor, do que a miséria extrema. Por outro, a entrada descontrolada, cria dificuldades extras, particularmente a Espanha que só este ano, viu, entraram 18 000 imigrantes.
Não restam dúvidas que o problema da imigração é grave. O problema não pode ser resolvido à "força". É perfeitamente compreensível que esses imigrantes arrisquem a vida, a uma possibilidade de sobrevivência, em vez da morte lenta e dolorosa, nos seus países de origem.
O problema passa, inequivocamente, por criar condições, para que as pessoas não tenham necessidade de migrar. Os países mais ricos, o mundo não pode ficar indiferente, à morte por inanição de crianças e à desesperança de milhares e milhares de famílias, de uma vida "mínima".
É um problema humanitário antes de mais nada.
Depois cada país deve recolher os imigrantes possíveis de integrar. Os imigrantes não podem ser olhados com desconfiança e devem ser integrados em pleno na sociedade, com direitos e deveres, respeitando a cultura própria de cada um.
O problema pode e deve, agora, ser resolvido por medidas de controlo rigoroso, deste fluxo migratório, combatendo as redes mafiosas que exploram o sonho de milhares de pessoas que arriscam uma travessia suicida, nesta viagem para o seu "paraíso".
Insisto. Há que inverter as prioridades:
A fome e a miséria extrema existem e matam mais do que todas as bombas.
O terrorismo é estúpido. Mas não se combate os "terrorismos" com mais bombas, mais tanques de guerra, com mais corrida ao armamento.
O terrorismo existe. Mas a fome e a miséria também.
As prioridades devem ser o investimento na paz, na erradicação da pobreza no mundo. Não deve ser em armamento e em guerras estúpidas e infindáveis.
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