Uma vista muito rápida pelo jornal e um tema sugeriu-me este texto.
A questão que gostaria de partilhar é se é legítimo ou correcto a um candidato (ou a um partido), pedir a outro ou outros que desistam ou então apelar ao voto dos eleitores tradicionais de seus concorrentes, a favor de si próprio, com o argumento de um voto útil porque supostas sondagens ou estudos de opinião os dão como melhor colocados, para vencer determinado opositor, de outra área politica.
Em minha opinião não é e sou bastante critico de quem envereda por estes caminhos.
Estes candidatos, diriam o mesmo se estivessem numa posição mais atrás nas sondagens?
Não diriam! Não iriam pedir o voto num seu adversário. Confesso uma certa repulsa por estas pessoas e por este tipo de raciocínio.
Os candidatos ou os partidos valem o que valem e não o que valem, somados com os votos dos outros, que a pretexto de um mal maior se juntam a eles.
Os candidatos devem fazer a sua campanha, dizerem o que pensam, o que propõem e deixar à inteligência dos eleitores a decisão sem pressões psicológicas de qualquer espécie.
Irritam-me este tipo de apelos. Na falta de argumentos, atiram-nos à cara o “bicho-papão”, desavergonhadamente, como quem diz, “depois digam que não vos avisei”.
Não são sérios os políticos que assim actuam. Um apelo deste tipo, é um menos, na minha caderneta.
Outra frase que detesto num candidato é dizer que não comenta. Não comenta porquê? Porque se recusa a dar a sua opinião em matéria que toda a gente tem opinião? Este jogo eleitoral de cálculos matemáticos, enoja-me.
Vocês sabem do que estou e de quem estou a falar!
7 comentários:
Oi....
Apesar de não ser grande fã de blogspots, vou tentar acompanhar e ler o que publicas na mesma.
Vou aparecendo.
beijo becas
Muito menos numa eleição deste tipo, cabem esse tipos de apelos.
Aqui não funciona o método de Hondt.
A pluralidade de candidatos à esquerda só vem reforçar a mobilização e combater o abstencionismo, pois que cada um se vê identificado com o seu candidato.
Assim, qualquer voto à esquerda na primeira volta, impede a maioria absoluta do candidato da direita.
Na segunda volta, outro galo cantará!
ola Fernando !
quando nao ha ideias , têm que dar alguma coisa de interessente para os jornalistas...cavaco silva , é um politiciano "de pure souche"..fala para nao dizer nada ...o melhor "nao quero me pronunciar sobre isso"..lol..nao sabe dizer outra coisa
bjo
Helena
consegui..deixar te um coment aqui...a ultima vez nao tinha sido capaz...mas com perseverancia, tudo se consegue..
nao é verdade?
Ena! Não conhecia este teu lado blogspot.
Olá fernando...
obrigado pelo teu comentário, e relativamente ao teu post, gostava de poder ser sincera.. pois não percebi nadica de nada de quem estavas a falar... mas não te ofendas pq eu li tudo varias vezes!
Só que política nunca foi o meu forte..... mas lá vou adquirindo algum conhecimento no teu blog....
Quem sabe até ainda passo para o teu partido! Pelas tuas descrições parecem ser melhor que o meu candidato.
Continua assim... e boa sorte na tua hora que há de vir!
PS: gostei da 2º frase a seguir ao titulo do blog....
um beijo Barbara
Fernando,
Numa eleição presidencial não tem muita lógica apelar nem à desistência nem desistir... cada voto vale um voto (não há sistemas de proporcionalidade) e há a possibilidade duma segunda volta. Concordo que não tem muita lógica apelar à desistência...
Quanto à parte do não comento ... pois é... vamos ter que aturar isso por muito tempo.
Abraço,
P.S. O blogspot é mais funcional. Parabéns pela mudança.
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